Analisar os resultados das eleições de ontem não é propósito deste post. Pelo contrário, pretende-se discutir até que ponto somos verdadeiramente europeus e marcoenses. Um exercício que fará também sentido noutros locais do distrito. Na verdade, os habitantes do Marco usufruem dos mesmos níveis de vida que os seus colegas europeus? Claramente que não. Como exemplo mais paradigmático, os níveis de saneamento e abastecimento de água ao domicílio. Gritante para quem vive no séc. XXI que haja esgotos a céu aberto a escorrer à porta das pessoas em plena via pública. Por outro lado, o aprofundamento democrático que a integração europeia trouxe vive-se no dia da autarquia? Diria que não. Os órgãos autárquicos não atendem às verdadeiras preocupações dos cidadãos e tendem a exercer o poder de uma forma "clássica", onde a prepetuação é o seu principal objectivo. Por outro lado, a comunicação social continua enfeudada ao poder de quem depende para a sua própria sobrevivência. Reconheça-se a evolução positiva da imprensa escrita a qual contrasta com a realidade da rádio local. Aqui a Europa ainda não chegou. Muitos exemplos se podem dar que justificam o muito que há que fazer para aproximar o Marco de Canaveses da Europa. Porém, isso depende de cada um de nós. Artur Melo
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