sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A honra e a palavra

Não há donos das consciências de ninguém. Não há quem possa ter o supremo dom de dominar o pensamento, mas há quem julgue que pode ser dono dos comportamentos. Sabemos que 23 anos de maus exemplos fizeram a excepção ser a regra e é sabido que hoje se teme por esse regresso,
Porém, o que mais custa ver nesta época de exaltação febril de convicções político-partidárias é a forma como certos candidatos se comportam, mesmo aqueles que foram e são arautos da mudança. Vale tudo para convencer pessoas para as suas listas, mesmo que se recorra à mentira e à ameaça, seja ela velada ou explícita, ou mesmo à promessa de emprego.
Sempre o disse: a nossa candidatura é uma candidatura de mãos limpas. Nada temos a dar a não ser a honra e a palavra. Sem isto nada valemos. Por isso quem acreditar que é possível mudar efectivamente o Marco estará aberto à nossa mensagem. Quem quiser outras coisas, poderá bater nas portas ao lado. Por aqui respiramos um ar sadio, nada bafiento e sem contaminação.
No terreno da composição das listas temo-nos confrontado com as mais variadas estratégias dos nossos adversários, inclusivé convites e apoios aos nossos autarcas. O que mais me custa é ver que o partido da actual maioria se comporta da mesma forma a que estávamos habituados no antigamente.
Neste domínio estamos à vontade, pois sempre estivemos do mesmo lado da barricada, nunca tergiversamos.
Artur Melo

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